Marcha contra homofobia reúne 5 mil pessoas em Brasília
Brasília, 18 mai (EFE).- Cerca de 5 mil pessoas se reuniram nesta quarta-feira em Brasília para participarem de uma marcha contra a homofobia organizada pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que também comemorou a decisão judicial que legaliza a união civil entre duas pessoas do mesmo sexo.
"Esta marcha é importante para pressionar o Governo e conseguir o apoio necessário para que o Congresso legisle contra a homofobia", declarou o deputado Jean Wyllys, que uniu-se à manifestação.
Evaldo Amorim, presidente do Grupo Elos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) e coordenador da passeata, garantiu que os manifestantes representam "milhões de brasileiras e brasileiros excluídos da democracia e que não têm todos seus direitos garantidos por lei".
Assim como exigiram a discussão e aprovação de um projeto de lei que tramita nas câmaras há anos e considera como delito todo tipo de discriminação sexual, os manifestantes também pediram que o Parlamento legisle sobre o casamento gay.
Na véspera, os mesmos grupos que organizaram a manifestação entregaram ao Congresso um documento, com 100 mil assinaturas, em apoio ao projeto que propõe penalizar a discriminação.
Na semana passada, o Supremo Tribunal decidiu em favor de equiparar a união civil de homossexuais aos casamentos heterossexuais.
Desse modo, os casais compostos por pessoas do mesmo sexo são reconhecidos agora no Brasil como entidade familiar e têm os mesmos direitos que qualquer casamento heterossexual.
Segundo Amorim, foi um "grande avanço", mas ainda falta muito para que os homossexuais possam sentir-se no Brasil como "cidadãos de pleno direito".
Nesse sentido, sustentou que a igualdade também passa pelo "fim da discriminação e da violência contra os homossexuais", assim como pelo "reconhecimento e respeito social".
A marcha, que segundo a Polícia Militar reuniu 5 mil pessoas, começou na frente da Catedral de Brasília e percorreu toda a Esplanada dos Ministérios, para encerrar na frente da sede do Supremo Tribunal.
Fonte: UOL
Por: Maessa Broeto
"Esta marcha é importante para pressionar o Governo e conseguir o apoio necessário para que o Congresso legisle contra a homofobia", declarou o deputado Jean Wyllys, que uniu-se à manifestação.
Evaldo Amorim, presidente do Grupo Elos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) e coordenador da passeata, garantiu que os manifestantes representam "milhões de brasileiras e brasileiros excluídos da democracia e que não têm todos seus direitos garantidos por lei".
Assim como exigiram a discussão e aprovação de um projeto de lei que tramita nas câmaras há anos e considera como delito todo tipo de discriminação sexual, os manifestantes também pediram que o Parlamento legisle sobre o casamento gay.
Na véspera, os mesmos grupos que organizaram a manifestação entregaram ao Congresso um documento, com 100 mil assinaturas, em apoio ao projeto que propõe penalizar a discriminação.
Na semana passada, o Supremo Tribunal decidiu em favor de equiparar a união civil de homossexuais aos casamentos heterossexuais.
Desse modo, os casais compostos por pessoas do mesmo sexo são reconhecidos agora no Brasil como entidade familiar e têm os mesmos direitos que qualquer casamento heterossexual.
Segundo Amorim, foi um "grande avanço", mas ainda falta muito para que os homossexuais possam sentir-se no Brasil como "cidadãos de pleno direito".
Nesse sentido, sustentou que a igualdade também passa pelo "fim da discriminação e da violência contra os homossexuais", assim como pelo "reconhecimento e respeito social".
A marcha, que segundo a Polícia Militar reuniu 5 mil pessoas, começou na frente da Catedral de Brasília e percorreu toda a Esplanada dos Ministérios, para encerrar na frente da sede do Supremo Tribunal.
Fonte: UOL
Por: Maessa Broeto
0 comentários:
Postar um comentário