Lady Gaga participa de comício a favor de homossexuais no Exército dos EUA
A polêmica legislação se instaurou nos Estados Unidos em 1993, sob o governo do democrata Bill Clinton, e será debatida amanhã no Congresso americano. No entanto, a mudança pode enfrentar uma possível oposição por parte de alguns senadores republicanos, se os democratas não conseguirem os votos necessários.
Mais de 2.000 pessoas participaram da manifestação no Deering Oaks Park, em Oakland, onde a estrela pop protestou contra a medida de 1993 que proíbe que militares revelem se são gays.
Lady Gaga afirma que a medida permite que soldados heterossexuais que cultivam o ódio em relação aos gays lutem pelo seu país. Ela sugere uma nova regra: "Se você não gosto disso, vá para casa."
O evento foi organizado pela Rede de Defesa Legal de Membros em Serviço [SLDN, na sigla em inglês], organização que tenta pressionar os senadores republicanos Olympia Snowe e Susan Collins, do Maine, e Scott Brown, de Massachusetts, a apoiarem a mudança da regra.
A cantora vinha fazendo campanha sobre o tema há dias no Twitter. Ela chegou a publicar um vídeo no YouTube, na última sexta-feira, pedindo a seus seguidores que se mobilizem e enviem cartas aos senadores, para que eles votem a favor do fim da lei.
Por sua vez, Lady Gaga, que tem mais de 6 milhões de seguidores no Twitter, utilizou a rede social para expressar sua opinião sobre a legislação com referências diretas a um dos possíveis senadores que podem votar contra a derrogação, o ex-candidato presidencial John McCain.
"Recebi uma resposta assustadora em vídeos como resposta ao DADT ["Don't Ask, Don't Tell"]. Por favor, vejam", pediu pela rede social.
Na semana passada, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, anunciou que introduzirá a revogação dessa polêmica legislação.
Desde então o próprio senador e a cantora trocaram mensagens no Twitter sobre suas respectivas campanhas para derrubar essa lei, que é denunciada por grupos a favor dos direitos homossexuais.
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