Conselho Nacional de Justiça arquiva processo de sargento gay contra juíza militar
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) arquivou nesta terça-feira (1º) recurso do sargento gay Laci Araújo que acusava a juíza Zilah Maria Petersen de homofobia institucional. Zilah condenou Laci por decisão. O CNJ decidiu que não houve preconceito por parte da juíza.
Esta é a segunda vez que o CNJ decide que não houve homofobia. Laci Araújo havia recorrido da decisão anterior e que resultou neste último arquivamento. A relatora do processo, a ministra Eliana Calmon, deu voto contra o processo de Laci e os outros ministros a seguiram no voto.
O ex-sargento e parceiro de Laci, Fernando Alcântara, declarou que já esperava por esse resultado. "Não tivemos êxito porque para conseguir processar um magistrado no país é difícil. Eles não vislumbraram abusos por parte da juíza, mas acho que há certo corporativismo. Mas isso é um posicionamento meu. Mesmo assim, consideramos positivo porque um juiz militar foi levado ao plenário do CNJ", afirmou.
Fernando de Alcântara e Laci Araújo travam batalha contra as Forças Armadas desde 2008, quando denunciaram corrupções internas no Exército. Desde então, eles alegam que vêm sofrendo perseguição. Fernando já foi exonerado e Laci ainda permanece no Exército. Agora, os dois pretendem entrar com uma ação na Corte Interamericana de Direitos Humanos, com sede na Costa Rica.Esta é a segunda vez que o CNJ decide que não houve homofobia. Laci Araújo havia recorrido da decisão anterior e que resultou neste último arquivamento. A relatora do processo, a ministra Eliana Calmon, deu voto contra o processo de Laci e os outros ministros a seguiram no voto.
O ex-sargento e parceiro de Laci, Fernando Alcântara, declarou que já esperava por esse resultado. "Não tivemos êxito porque para conseguir processar um magistrado no país é difícil. Eles não vislumbraram abusos por parte da juíza, mas acho que há certo corporativismo. Mas isso é um posicionamento meu. Mesmo assim, consideramos positivo porque um juiz militar foi levado ao plenário do CNJ", afirmou.
Fonte: UOL
Por: Maessa Broeto
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