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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Odoiá Iemanjá! Salve a Rainha do Mar!


Hoje é o dia de Iemanjá. Nos dias 31 de dezembro e 2 de fevereiro, milhões de pessoas se reúnem nas praias de todo o Brasil para homenagear Yemanjá, a deusa do mar, também conhecida como dona Janaína, Oloxum e Inaê. Ela rege a fertilidade feminina e os cuidados com os filhos. Protege contra os perigos do mar e favorece os pescadores. Senhora da abundância e mãe dedicada, é capaz de todos os esforços para defender seus filhos.

Na mitologia, Yemanjá é a esposa de Oxalá, com quem teve muitos filhos, alguns dos quais são orixás. Ela é uma mãe dedicada, que favorece a prosperidade de seus filhos e os defende ardorosamente.



Confira a seguir todas as informações sobre a deusa do mar:

Nome: Yemanjá
Origem: Nigéria
Filiação: filha de Olokum, deus do mar, segundo alguns relatos, e de Oxalá e Odu, segundo outros.
Elemento: água
Suporte: água salgada
Cores: branco, prata, azul-celeste, verde-água (no candomblé) e azul e branco na umbanda.
Colar (guia): contas de vidro transparente
Saudação: Odoiá!
Oferendas rituais: milho branco com mel, farofa branca de camarão, angu e outras comidas brancas (no candomblé) e peixes brancos (na umbanda).
Bebidas: vinho branco doce, champanhe, aluá (refresco não-alcoólico feito de milho verde, cravo e gengibre).
Animais: peixes de água salgada, pato, pomba branca
Vegetais: cardamono, salsa-brava, folha-da-costa
Flores: palmas e rosas brancas
Frutas: graviola, pêssego
Minério: prata
Pedras: água-marinha e cristais transparentes
Números: 4 e seus múltiplos
Signo zodiacal associado: Câncer
Dia da semana: sábado
Sincretismo: Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes
Influência: Os filhos de Yemanjá costumam ser generosos e emotivos, muito apegados ao lar e à família, possessivos e capazes de lutar com todas as forças pelo que desejam. As mulheres são em geral altas e robustas, de seios volumosos, ciumentas e muito sensuais. Tendem a ter muitos filhos.
 (Do livro "Orixás - Pierre Fatumbi Verger - Editora Corrupio")
Yemoja na Africa


 

Iemanjá, cujo nome deriva de Yèyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes"), é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemoja. As guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokutá, no início do século XIX. Evidentemente, não lhes foi possível levar o rio, mas, em contrapartida, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do àse da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Yemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o deus do ferro e dos ferreiros, contrariamente à opinião de numerosos que escreveram sobre o assunto no fim do século passado. Não nos deteremos nas extravagantes hipóteses do Padre Baudin, retomadas com entusiasmo pelo Tenente-Coronel Ellis e outros autores. Daremos, porém, em notas um resumo destes textos.

O principal templo de Iemanjá está localizado em Ibará, um bairro de Abeukutá. Os fiéis desta divindade vão todos os anos buscar a água sagrada para lavar os axés, não no rio Ògùn, mas numa fonte de um dos seus afluentes, o rio Lakaxa. Essa água é recolhida em jarras, transportada numa procissão seguida por pessoas que carregam esculturas de madeira(ère) e um conjunto de tambores. O cortejo na volta, vai saudar as pessoas importantes do bairro, começando por Olúbàrà, o rei de Ibará.

Iemanjá seria filha de Olóòkun, deus (em Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Numa história de Ifá, ela aparece "casada pela primeira vez comOrunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé,...Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao Oeste. Outrora, Olóòkun lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não se sabe jamais o que pode acontecer amanhã", com a recomendação de quabrá-la no chão em caso de extremo perigo. E assim, Iemanjá foi instalar-se no "Entardecer-da-Terra", o Oeste.

Olofin-Odùduà, rei de Ifé, lançou seu exército à procura de sua mulher. Cercada, Iemanjá, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o oceano, lugar de residência de Olóòkun (Olokum).

Iemanjá tem diversos nomes, relativos, como no caso de Oxum, aos diferentes lugares profundos(ibù) do rio. Ela é representada nas imagens com o aspecto de uma matrona, de seios volumosos, símbolo de maternidade fecunda e nutritiva. Esta particularidade de possuir seios mais que majestosos - ou somente um deles, segundo outra lenda - foi origem de desentendimentos com seu marido, embora ela já o houvesse honestamente prevenido antes do casamento que não toleraria a mínima alusão desagradável ou irônica a esse respeito. Tudo ia muito bem e o casal vivia feliz.

Uma noite, porém, o marido havia se embriagado com vinho de palma e, não mais podendo controlar as suas palavras, fez comentários sobre seu seio volumoso.

Tomada de cólera, Iemanjá bateu com o pé no chão e transformou-se num rio a fim de voltar para Olóòdun, como na lenda precedente.


Iemanjá no Novo Mundo
Iemanjá é uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu axé é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas numa porcelana azul. O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro. Fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.

Diz-se na Bahia que há sete Iemanjás:

Iemowô, que na África é a mulher de Oxalá;
Iamassê, mãe de Xangô;
Euá (Yewa), rio que na África corre paralelo ao rio Ògùn e que frequentemente é confundido com Iemanjá em certas lendas;
Olossá, a lagoa africana na qual deságuam os rios.
Iemanjá Ogunté, casada com Ogum Alagbedé.
Iemanjá Assabá, ela é manca e está sempre fiando algodão.
Iemanjá Assessu, muito voluntariosa e respeitável.
Em Cuba, Lydia Cabrera dá sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos. Seu nome indica o lugar onde ela se encontra.

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